Faz parte da rotina de empresas ter que lidar com altos e baixos no mercado. Em busca da sobrevivência ou para alavancar o crescimento em suas operações, são elaboradas estratégias que podem constituir e dar origem a novas corporações.
Nesse cenário, a compra e união entre empresas está entre as operações de destaque que movimentam o mercado e geram expectativa entre investidores. O processo é marcado pela avaliação de riscos e envolve trâmites e profissionais de diferentes áreas, a fim de garantir a segurança e legalidade.
Vamos tratar neste artigo sobre as operações de Fusões e Aquisições (F&A), que vez ou outra despertam atenção da mídia dado o impacto no mundo dos negócio. Entenda como elas funcionam e por que são realizadas.
O termo Fusões e Aquisições (F&A) é a tradução para Mergers and Acquisitions (M&A). Estas são operações realizadas entre empresas e tem características básicas distintas. Em uma explicação resumida, as fusões acontecem quando um ou mais grupos se unem para dar origem a uma nova corporação, com uma nova estrutura societária e administrativa. Já as aquisições acontecem quando uma empresa passa a ter controle acionário de outra, ou seja, compra a maioria das ações e passa a ser dona de outra.
Só no primeiro semestre de 2019, o mercado de Fusões e Aquisições movimentou cerca de R$ 108,6 bilhões (ANBIMA). Até março de 2020, foram anunciadas 222 transações de F&A no Brasil, segundo a consultoria especializada PwC. Contudo, o cenário de pandemia registrou uma queda de 25% em fusões e aquisições no primeiro semestre em comparação ao mesmo período de 2019, ano histórico com o anúncio de 914 transações.
As fusões e aquisições podem acontecer em cenários de crescimento ou de crise na economia, pois seguem motivos diferentes, de acordo com as necessidades das companhias.
Muitas vezes de alto risco, as operações de F&A são tratadas como uma busca estratégica por oportunidades e, somadas ao conhecimento profundo sobre o setor de mercado, são compostas por objetivos e ações para que os agentes envolvidos possam alcançar resultados positivos. Outros pontos também influenciam nessa tomada de decisão, como estes:
Entre outros relacionados ao crescimento, desenvolvimento e consistência das empresas e grupos envolvidos na fusão ou processo de aquisição.
Muitas vezes complexo e com especificidades de negociação que dizem respeito a fatores como a estrutura societária da empresa, porte, saúde financeira e atuação geográfica, não existe uma regra em relação às etapas a serem cumpridas em F&A. Contudo, é importante que todas as tomadas de decisões sejam balizadas pelos resultados das análises de mercado e riscos que essas operações podem representar para todas as partes envolvidas.
Além de órgãos públicos que regulamentam e fiscalizam essas operações, a exemplo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e o Banco Central do Brasil (BACEN) existem outros atuantes como consultorias, auditorias, escritórios de advocacia e profissionais especializados que atuam em etapas como a avaliação de valuation, análises de risco e due diligence, entre outras.
Sobre este último ponto, estratégico para avaliação de riscos, os dados são de extrema importância para o sucesso na tomada de decisões sobre F&A. Saiba mais sobre o que é e como é aplicada a diligência prévia.
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