Durante anos, o sucesso na recuperação de crédito foi associado à insistência. Quanto mais tentativas de contato, “melhor”. A lógica parecia simples: se o cliente não atende hoje, insistimos até que ele atenda. Mas os números contam uma história diferente.
O mercado de cobrança passou por uma transformação silenciosa, mas profunda. E a mudança central é clara: cobrar mais não significa cobrar melhor.
O problema da insistência sem estratégia
Muitas operações ainda adotam um modelo baseado na repetição de contatos, sem considerar dados estratégicos. O resultado?
- Altas taxas de tentativas improdutivas.
- Recursos desperdiçados em contatos sem potencial de sucesso.
- Clientes desgastados pela abordagem repetitiva e não personalizada.
Hoje, os dados mostram que essa abordagem não só é ineficiente, mas também prejudicial. Segundo estudos recentes:
86% dos contatos improdutivos poderiam ser evitados com dados atualizados. Empresas que segmentam sua base recuperam até 40% mais crédito, com menos tentativas.
Isso significa que a cobrança precisa deixar de ser um processo reativo e passar a ser estratégico.
O novo perfil da cobrança: previsão e personalização
Empresas que lideram a recuperação de crédito já entenderam que insistência sem critério não gera resultados. No lugar disso, estão adotando abordagens baseadas em dados inteligentes, previsibilidade e personalização.
O que isso significa na prática?
Análise preditiva: saber quem tem maior propensão a pagar e no melhor momento para contato.
Segmentação de carteira: direcionar os esforços para os perfis certos, reduzindo custos operacionais.
Personalização da abordagem: falar a língua do cliente, aumentando as chances de negociação bem-sucedida.
Quando a cobrança é baseada em dados, os benefícios são claros: mais eficiência, menos tentativas desperdiçadas e uma relação mais saudável com o cliente.
O futuro da cobrança é inteligente. Sua empresa está acompanhando?
O setor está mudando. Empresas que ainda operam no modelo tradicional de cobrança, sem um uso estratégico de dados, estão ficando para trás.
Em um mercado cada vez mais competitivo, a eficiência operacional se tornou um diferencial. Quem cobra com inteligência, recupera mais e gasta menos.
Se sua operação ainda segue o modelo antigo, talvez seja hora de repensar: como você está utilizando os dados na sua estratégia de cobrança?