Mensagem de voz, e-mails, artigos, notícias, cursos, palestras, revistas e redes sociais acabam nos entregando 24 horas por dia de informação vinda por todos os lados. Estímulos visuais, auditivos e sensoriais, que desviam nossa atenção a cada minuto. Não à toa vivemos na chamada Era da Informação. Não só consumimos muita informação como também geramos, tanto de forma ativa como com o registro de dados de forma digital, em todo tipo de ação online (compras, pesquisas e mais).
Todo esse volume de informação criou o Information Fatigue Syndrome, descrito por David Lewis como uma nova doença do século XXI. Apesar de descrita como uma síndrome que afeta pessoas, podemos ver este reflexo dentro das organizações. Dados sociais, dados de vendas, balanços de custos, perfis de consumidores mudando a toda hora e uma nova métrica surgindo a cada dia. Muitos gestores estão perdidos com tantos dados flutuando em volta de si, o que faz a tomada de decisão ficar confusa e difícil de ser tomada. Esse é o infoxication nas empresas!
Mas chegamos em um ponto crucial: as empresas atualizadas precisam de dados! Sim, o volume é alto, mas essencial para o planejamento do negócio, monitoramento de resultados, conhecimento sobre o mercado e o público, acompanhamento da concorrência, criação de novos produtos ou serviços, ajustes operacionais e logísticos, entre outras tantas demandas.
A boa notícia é que existe um caminho eficiente para alcançar todos esses objetivos, utilizando a já conhecida ciência de dados. Talvez você já saiba, mas o que chamamos de dados são elementos numéricos mensuráveis, que podem ser anonimizados ou atribuídos a processos específicos. O volume bruto de dados não é algo fácil de ser interpretado, mas existem diversos métodos para essa finalidade. Quando os dados são analisados e “traduzidos” temos uma informação verificada. Os números mostram que as vendas aumentaram, e a informação pode traduzir justamente quais dados apontam isso e validam a hipótese.
O que fazemos para transformar dados em informação é justamente preparar, limpar, misturar, traduzir e codificar todo esse mar de dados para que as empresas consumam apenas a informação final, decupada e filtrada. Para as mais diversas demandas de uma empresa, é interessante contar com profissionais que cumpram com as tarefas de tratamento e análise de dados, sendo um cientista de dados ou outro especialista.
É claro que nem todas as empresas conseguem alocar um cientista de dados internamente, então se este é o seu caso, temos aqui algumas dicas!
1. Organize e identifique os seus pontos de coleta de dados
Faça uma lista simples com cada ponto de geração de dados, listando qual o responsável pela manutenção dessa fonte. Alguns exemplos são: redes sociais, CRM, pontos de venda físicos, acessos ao seu software e por aí vai.
2. Tenha clareza sobre as métricas que são importantes para a sua empresa
Sente com o time de gestores e discuta quais são as principais métricas para o seu negócio. Pense quais informações são importantes ter no seu radar, e trabalhe para organizá-las. Alguns exemplos de métricas são: número de novos clientes, faturamento por período, Custo de Aquisição de Cliente (CAC), Lifetime Value (LTV), ciclo de vendas, Taxa de Churn (cancelamentos), etc.
Observe que essas métricas estão relacionadas apenas com as vendas, ok? Existem muitos outros indicadores relevantes para acompanhar o sucesso do seu negócio. Confira aqui mais informações sobre as principais métricas de vendas para mensurar em sua empresa.
3. Concentre seus estudos
Uma dica super válida é concentrar os estudos por tema a cada período. Desta forma, você consegue fazer um link maior entre os conteúdos que está vendo, fazendo-os ter mais sentido. É claro que, na teoria, isso funciona muito bem e que na prática não tem como “dizer não” para os conteúdos, porém a ideia de estudar por ciclos costuma funcionar.
Ampliar a sua avaliação para mais de um indicador ou resultado esperado é viável, mas recomendamos que a equipe seja dividida entre cada métrica e seus respectivos dados para evitar confusão.
4. Invista em treinamentos
Para que sua equipe atenda esta nova rotina e também se adapte com tarefas e ferramentas, é muito interessante que sejam oferecidos treinamentos para suporte e alinhamento dos times. Outro hábito para incluir na rotina são reuniões semanais, ou até mais frequentes, para alinhar em que cada profissional ou equipe está trabalhando.
Aqui, um último ponto relevante é que este trabalho se baseia em diversas ferramentas digitais e online. A equipe de Analytics e Data Science pode trabalhar de forma remota, utilizando também os canais de comunicação e gestão de projetos disponíveis. E assim, uma última opção para viabilizar a ciência de dados em sua empresa é contratar uma agência ou consultoria que possa entregar todas essas informações, sem necessidade de alocar sua equipe para uma nova área.
5. Conte com ferramentas eficientes
Apenas reforçando o que citamos na dica anterior, é essencial que a equipe conte com ferramentas adequadas para o tratamento dos dados. Nesse ponto, existem plataformas para diversas finalidades, desde os CRMs mais voltados para o marketing, ferramentas com análise reputacional e análises de riscos até soluções completas em inteligência de mercado.
Com programadores, profissionais que desenvolvem sistemas e aplicações digitais, também é possível elaborar uma solução individual para a realidade da sua empresa. Tudo, como sempre, depende da demanda e do investimento disponível em tal área.
Rascunhe os processos e tarefas da equipe de dados para começar a entender quais ferramentas serão mais úteis, e então pesquise pelas centenas de fornecedores para conhecer funcionalidades, custo-benefício, suporte e outros pontos.
Onde existe um grande volume de dados, existem informações valiosas e que podem ser utilizadas até para finalidades criminosas. Pela nossa constante presença online, os dados falam muito da nossa privacidade. Certamente você consegue relembrar alguma ocorrência de vazamento de dados em uma rede social ou dentro de alguma empresa. Notícias sobre isso surgem constantemente, mesmo entre negócios que claramente contam com uma forte estrutura de organização, tratamento e proteção de dados.
A chamada Segurança de Dados, ou Segurança da Informação, é uma estratégia que nunca pode ser deixada de lado, mesmo em empresas novas ou com menor porte. Ao contratar um profissional ou qualquer tipo de ferramenta que trabalhará com sua base de dados – ou na consulta, coleta e avaliação de fontes externas de dados – é indispensável verificar todos seus procedimentos de segurança.
No mundo, a preocupação com a privacidade dos indivíduos e a proteção de seus dados é um movimento crescente. O que começou em 2016 na União Europeia, dando origem ao Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) – ou General Data Protection Regulation – foi inspiração para regulamentações nacionais.
Com os devidos ajustes, estudos e adaptações, em 2018 foi promulgada a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Em 2020 este conjunto de normas entrou em ação, respeitando esse período de dois anos para que empresas brasileiras e estrangeiras no país se adaptem.
Como qualquer outra lei brasileira, existem muitas orientações e pormenores dentro da LGPD. Qualquer sistema que utilize dados pessoais e identificáveis é passível de ser multado por não se enquadrar na regulamentação.
Saiba mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados e leia também o nosso Guia de Boas Práticas para conhecer como as soluções da Nova Vida TI estão adequadas para atender aos requisitos da LGPD.
Existe a possibilidade de plugar no seu ecossistema parceiros que entreguem informações específicas já curadas, melhorando a profundidade das análises que o seu time consegue realizar. Aqui na Nova Vida TI, por exemplo, atuamos em diversos clientes como um parceiro de Smart Data e Data Science. Parece interessante? Vem falar com a gente!
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